Sexo sem proteção e a descoberta de algum parceiro(a) com uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST): geralmente esses são os motivos que levam as pessoas a fazerem exames de IST, como o teste de HIV. 
mulher segurando uma fita vermelha, que representa a luta contra a aids. tema principal do post sobre o teste de HIV
Nesse contexto, é importante realizar esses diagnósticos com regularidade de acordo com orientação médica, principalmente nos casos identificados de comportamento sexual de risco, mesmo na ausência de quaisquer sintomas suspeitos. Quanto mais cedo descobrir e começar o tratamento, melhor. 
Neste texto, nós vamos falar especificamente sobre os tipos de diagnósticos do HIV. 

Quando se deve fazer o exame de HIV?


O teste de HIV deve ser realizado para diagnosticar a infecção por esse vírus em pacientes com sinais e sintomas clínicos sugestivos de infecção aguda ou crônica. Ele também deve ser feito em pessoas com uma possível exposição de risco ao HIV, como:
  • Em casos nos quais a pessoa teve uma relação sexual sem proteção;
  • Acidente com instrumento perfurocortante potencialmente contaminado;
  • É indicado também para indivíduos que buscam atendimento ou sejam diagnosticados com outras ISTs.


Recomenda-se, ainda, a testagem anual ou frequente em grupos de risco, tais como:
  • Usuários de drogas injetáveis;
  • Parceiros sexuais de pessoas infectadas pelo HIV ou que usam drogas injetáveis;
  • Pessoas que fazem sexo com parceiros cujo status de HIV é desconhecido.

É necessário ter prescrição médica? 


Não é necessário pedido médico para realização do exame de HIV na rede particular de saúde.

Quais são os tipos de teste de HIV disponíveis?


Os exames para detectar a presença do HIV podem ser realizados a partir de uma coleta de sangue simples. Os tipos mais comuns são os testes de antígenos, de anticorpos e de ácido nucleico (NATs pela técnica de PCR). Veja o que cada um deles significa:

1. Teste de antígenos e anticorpos para HIV 


O teste de antígenos e anticorpos para HIV detecta se existe algum antígeno do HIV (substância do próprio vírus) e se o organismo produziu anticorpos para combater esse agente infeccioso. Em relação à coleta, ele é feito da mesma forma que outros exames de sangue convencionais. 
Infelizmente, o teste não consegue identificar essas substâncias logo nos primeiros dias depois que a pessoa foi infectada pelo HIV. De modo geral, pode demorar entre 2 e 6 semanas após o contágio para o exame ser capaz de identificá-las e dar o resultado positivo.

2. Teste de anticorpos para HIV 


O teste isolado de anticorpos para HIV identifica se o organismo criou anticorpos para combater esse vírus. Diferentemente do anterior, ele não investiga a presença de antígenos, então, costuma apresentar uma sensibilidade e precisão menor em relação ao exame combinado de anticorpos e antígeno. A coleta pode ser pelo sangue ou saliva e é um tipo muito comum nos testes rápidos, inclusive nos autotestes (aqueles que o paciente pode fazer sozinho). 
Assim como o Teste de antígenos e anticorpos para HIV, esse exame também não consegue identificar rapidamente essas substâncias logo depois do contágio. Além disso, o resultado positivo pode aparecer entre 3 e 12 semanas.

3. Teste de ácido nucleico (NATs)


O teste de ácido nucleico (NATs) tem o objetivo de identificar diretamente o material genético (RNA) do vírus HIV, sendo um exame mais específico para o diagnóstico, indicado nos casos duvidosos ou de confirmação do mesmo. Em relação à coleta, ela é a mesma de um exame de sangue convencional. Ao contrário de todos os outros que falamos neste texto, esse diagnóstico é o que dá o resultado positivo mais rápido após o contágio inicial.

Se der positivo, é necessário fazer exames complementares?


Médicos podem pedir para o paciente fazer outros exames se o resultado for positivo. O objetivo deles é ajudar o profissional a saber qual é o estágio da doença e, consequentemente, o melhor tipo de tratamento para o paciente. Alguns deles são: 

1. Contagem de células T CD4


Esse exame verifica a quantidade de células T CD4 (tipos de glóbulos brancos que, geralmente, são os mais destruídos pelo vírus HIV). Se a pessoa está com um número de T CD4 menor do que 200, isso significa que a infecção evoluiu para o estágio mais avançado de AIDS. 

 2. Carga viral (RNA do HIV) 


O exame de carga viral serve para ver qual é a quantidade de vírus do HIV presente no sangue do paciente.

3. Resistência à droga


Esse exame serve para investigar se a cepa do vírus HIV que a pessoa está tem alguma resistência à medicação. 

Exames para investigar possíveis infecções ou complicações


Além dos testes para investigar em qual estágio da infecção pelo HIV o paciente está, médicos podem pedir diversos exames laboratoriais para verificar infecções concomitantes e/ou complicações associadas, tais como: 

Exame de HIV em casa é com a Beep!


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  • Sorologia HIV Anticorpos/Antígeno; 
  • Genotipagem de HIV;
  • Carga viral de HIV;
  • HIV – Detecção por PCR;
  • Anticorpos Anti-HIV 1 e 2 – Teste do Pezinho.

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