Dormência, fraqueza, visão dupla prolongada, fala arrastada e vertigem são só alguns sinais que devem te deixar alerta para a esclerose múltipla (EM). Essa doença, que tem um grande potencial de incapacitar o sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal), atinge uma média de 40 mil brasileiros, segundo a Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (ABEM). Quer entender mais sobre o assunto? Então, leia este post completo!
A esclerose múltipla é uma doença autoimune, crônica e neurológica em que os anticorpos – ao invés de defenderem o organismo dos vírus e bactérias etc. – agridem o próprio sistema nervoso central. O resultado é a presença de lesões tanto na medula quanto no cérebro.
A esclerose múltipla é uma doença autoimune. Isso quer dizer que ela está relacionada ao sistema imunológico que não reconhece o sistema nervoso da forma adequada e leva a um ataque dos anticorpos à bainha de mielina (nos neurônios).
Acredita-se que o indivíduo tenha uma predisposição genética que, associada a fatores externos e ambientais, levam ao desenvolvimento da doença em um determinado momento da vida.
Imagine que a bainha de mielina é como uma fita isolante. Quando ela está boa, tudo funciona bem. Quando fica comprometida, todas as mensagens que passam por ali são bloqueadas ou demoram a chegar ao seu destino.
Alguns fatores podem aumentar o risco para o surgimento da esclerose múltipla, como:
Os primeiros sintomas de esclerose múltipla não acontecem de repente. Eles vão começando aos poucos e evoluindo para um quadro mais intenso, até a quarta semana. Após esse período, eles somem.
Os sinais e sintomas da esclerose múltipla podem não ser os mesmos para todas as pessoas. Eles também diferem dependendo da localização das fibras afetadas. Além disso, os sintomas são inespecíficos e podem ser comuns a outras doenças.
Veja os mais comuns:
Algumas complicações que a esclerose múltipla pode causar são:
Procure um neurologista para ele indicar o diagnóstico e os tratamentos mais adequados. É bem possível que esse profissional peça para você fazer alguns exames. Alguns deles, como o exame de sangue, tem até coleta em casa.
A esclerose múltipla pode ser detectada a partir de alguns exames, como:
Até o momento, não existe um exame de sangue específico para detectar a esclerose múltipla. Profissionais de medicina podem recomendá-los apenas para descartar a presença de outras doenças com sinais e sintomas parecidos.
O tratamento, que deve ser sempre recomendado por profissionais de medicina, tem alguns objetivos: aliviar os sintomas da fase aguda da doença, evitar que ela tenha progressão rápida e aumentar o tempo entre os surtos de EM.
Médicos podem indicar tratamento com medicação (corticosteroides) para diminuir a intensidade dos sintomas. Outras drogas recomendadas são os imunomoduladores e imunossupressores. Ambos servem para aumentar o espaço de tempo entre o aparecimento de sintomas e outro.
Outras recomendações são ficar de repouso, caso a pessoa esteja vivendo a fase aguda da doença, fazer atividade física e fisioterapia.
A esclerose múltipla não tem cura, mas tem tratamento. Se a pessoa seguir as recomendações corretas, pode passar um bom tempo sem apresentar qualquer tipo de surto.
A causa da EM não é bem definida, o que dificulta conhecer um tratamento preventivo. Hábitos alimentares saudáveis, reposição adequada de vitamina D, atividade física e não fumar ajudam a evitar a esclerose múltipla assim como outras doenças autoimunes.
Sim. A esclerose múltipla não afeta a fertilidade e não representa aumento de risco materno e fetal durante a gestação. Alguns estudos mostram que, durante a gravidez, os sintomas são mais leves e os surtos menos frequentes.
Estudos mostram que a expectativa de vida dos portadores de esclerose múltipla é, em média, de 7 a 14 anos menor quando comparada a pessoas sem a doença. Com o avanço da tecnologia e do conhecimento sobre a EM, a diferença vem diminuindo e garantindo uma melhor qualidade de vida ao paciente.
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O que significa esclerose múltipla?
A esclerose múltipla é uma doença autoimune, crônica e neurológica em que os anticorpos – ao invés de defenderem o organismo dos vírus e bactérias etc. – agridem o próprio sistema nervoso central. O resultado é a presença de lesões tanto na medula quanto no cérebro.
O que pode causar a esclerose múltipla?
A esclerose múltipla é uma doença autoimune. Isso quer dizer que ela está relacionada ao sistema imunológico que não reconhece o sistema nervoso da forma adequada e leva a um ataque dos anticorpos à bainha de mielina (nos neurônios).
Acredita-se que o indivíduo tenha uma predisposição genética que, associada a fatores externos e ambientais, levam ao desenvolvimento da doença em um determinado momento da vida.
O que seria a bainha de mielina?
Imagine que a bainha de mielina é como uma fita isolante. Quando ela está boa, tudo funciona bem. Quando fica comprometida, todas as mensagens que passam por ali são bloqueadas ou demoram a chegar ao seu destino.
Fatores de risco da doença
Alguns fatores podem aumentar o risco para o surgimento da esclerose múltipla, como:
- Baixos níveis de vitamina D;
- Doenças autoimunes, como: anemia perniciosa, doença da tireoide, psoríase, diabetes tipo 1 ou doença inflamatória intestinal;
- Idade entre 20 e 40 anos;
- Histórico familiar: pais e/ou irmãos com a doença;
- Obesidade;
- Pessoas infectadas, geralmente na infância, pelo vírus Epstein-Barr, causador da mononucleose;
- Ser fumante;
- Ser do sexo feminino;
- Ter um gene no cromossomo 6p21.
Como são os primeiros sintomas de esclerose múltipla?
Os primeiros sintomas de esclerose múltipla não acontecem de repente. Eles vão começando aos poucos e evoluindo para um quadro mais intenso, até a quarta semana. Após esse período, eles somem.
Quais são os sintomas da esclerose múltipla?
Os sinais e sintomas da esclerose múltipla podem não ser os mesmos para todas as pessoas. Eles também diferem dependendo da localização das fibras afetadas. Além disso, os sintomas são inespecíficos e podem ser comuns a outras doenças.
Veja os mais comuns:
- Ausência de coordenação motora;
- Cansaço (fadiga);
- “Choque elétrico” (a pessoa pode ter essa sensação quando mexe o pescoço);
- Distúrbio de humor;
- Fala arrastada;
- Fraqueza ou dormência nos membros;
- Formigamento;
- Perda da visão (total ou parcial), muitas vezes, em um olho por vez;
- Presença de visão embaçada;
- Problemas de locomoção (dificuldade ou incapacidade de andar);
- Problemas cognitivos, na bexiga, sistema intestinal e na função sexual;
- Vertigem;
- Visão dupla (ocorre de forma prolongada).
- Leia mais: 10 formas de colocar o autocuidado em dia
Quais são as complicações da esclerose múltipla?
Algumas complicações que a esclerose múltipla pode causar são:
- Alteração de humor, ansiedade e/ou depressão;
- Convulsão (raro);
- Espasmos musculares;
- Rigidez na musculatura;
- Esquecimento e dificuldade para achar as palavras;
- Paralisia e grave fraqueza muscular, especialmente, nas pernas.
O que fazer caso tenha algum desses sintomas?
Procure um neurologista para ele indicar o diagnóstico e os tratamentos mais adequados. É bem possível que esse profissional peça para você fazer alguns exames. Alguns deles, como o exame de sangue, tem até coleta em casa.
Como descobrir a esclerose múltipla?
A esclerose múltipla pode ser detectada a partir de alguns exames, como:
- Punção lombar: verifica se há anormalidade nos anticorpos e descarta qualquer outro tipo de infecção e/ou condição que tenham os mesmos sinais e sintomas dessa doença;
- MRI: serve para revelar se há lesões no cérebro, medula cervical e torácica;
- Testes de potencial evocado: o objetivo desse exame é registrar os sinais elétricos que são produzidos no sistema nervoso após algum estímulo no corpo.
Qual exame de sangue detecta esclerose múltipla?
Até o momento, não existe um exame de sangue específico para detectar a esclerose múltipla. Profissionais de medicina podem recomendá-los apenas para descartar a presença de outras doenças com sinais e sintomas parecidos.
Qual é o objetivo do tratamento de esclerose múltipla?
O tratamento, que deve ser sempre recomendado por profissionais de medicina, tem alguns objetivos: aliviar os sintomas da fase aguda da doença, evitar que ela tenha progressão rápida e aumentar o tempo entre os surtos de EM.
Qual é o tratamento para esclerose múltipla?
Médicos podem indicar tratamento com medicação (corticosteroides) para diminuir a intensidade dos sintomas. Outras drogas recomendadas são os imunomoduladores e imunossupressores. Ambos servem para aumentar o espaço de tempo entre o aparecimento de sintomas e outro.
Outras recomendações são ficar de repouso, caso a pessoa esteja vivendo a fase aguda da doença, fazer atividade física e fisioterapia.
Existe cura?
A esclerose múltipla não tem cura, mas tem tratamento. Se a pessoa seguir as recomendações corretas, pode passar um bom tempo sem apresentar qualquer tipo de surto.
O que fazer para evitar a esclerose múltipla?
A causa da EM não é bem definida, o que dificulta conhecer um tratamento preventivo. Hábitos alimentares saudáveis, reposição adequada de vitamina D, atividade física e não fumar ajudam a evitar a esclerose múltipla assim como outras doenças autoimunes.
Quem tem esclerose múltipla pode engravidar?
Sim. A esclerose múltipla não afeta a fertilidade e não representa aumento de risco materno e fetal durante a gestação. Alguns estudos mostram que, durante a gravidez, os sintomas são mais leves e os surtos menos frequentes.
Qual é o tempo de vida de uma pessoa com esclerose múltipla?
Estudos mostram que a expectativa de vida dos portadores de esclerose múltipla é, em média, de 7 a 14 anos menor quando comparada a pessoas sem a doença. Com o avanço da tecnologia e do conhecimento sobre a EM, a diferença vem diminuindo e garantindo uma melhor qualidade de vida ao paciente.
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Você sabia que, com a Beep, é possível fazer exames laboratoriais de sangue, urina e fezes no conforto do seu sofá? Ah, e aplicar vacinas particulares também. Sem contar que o nosso atendimento é de domingo a domingo. Baixe o app e agende uma data agora mesmo.