Cuidar: entre os vários significados do dicionário, esse termo está ligado à preocupação e ao estado de buscar o bem-estar de alguém. Nas relações humanas, cuidar é um dos maiores atos de amor, seja entre amigos, parceiros ou familiares. No âmbito do trabalho, é quase impossível não associar tal palavra à medicina, profissão que vive para servir ao próximo. E, no dia 27 de julho, celebramos o primeiro especialista que conhecemos em nossas vidas: o pediatra. Além de cuidar dos bebês, ele exerce um papel fundamental, acolhendo e servindo como principal fonte de apoio a todos que cercam a criança recém-chegada.
Historicamente, os bebês eram vistos como “miniaturas” dos adultos e, por conta disso, os séculos anteriores foram marcados por altos índices de mortalidade infantil. Graças a essa especialização, foi possível entender não só as diferenças entre as idades, mas principalmente a necessidade de ter um médico focado em doenças e disfunções características das crianças e como elas podem se manifestar de maneiras diversas.
No Brasil, Carlos Artur Moncorvo de Figueiredo é considerado o “pai da pediatria”. Em 1882, ele criou o primeiro curso regular de pediatria do país, na Policlínica Geral do Rio de Janeiro. A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), por sua vez, foi fundada em 27 de julho de 1910 em solo carioca. A instituição passou a ser nível nacional em 1951.
Ao longo dos anos, o cenário da pediatria vem mudando no país. Até 2020, por exemplo, a pediatria era uma das quatro especialidades médicas com mais profissionais, ficando em segundo lugar, com 10,1%*. Para homenagear esses especialistas em um dia tão especial, traçamos o perfil desses médicos e apresentamos alguns dados coletados na pesquisa Demografia Médica 2020. O material foi produzido pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), com o apoio institucional do Conselho Federal de Medicina (CFM) e do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP).
De acordo com a Dra. Paula Lustosa, pediatra, a pandemia mudou a rotina de trabalho dos profissionais e tem requerido muito mais atenção e habilidade. “Ficamos muito tempo sem ter contato com as crianças doentes por conta do isolamento. Paralelamente a isso, as crianças ficaram menos suscetíveis às doenças pela falta do convívio escolar e uma menor exposição a viroses e bactérias. Então, o cenário atual é de emergências e hospitais lotados, além de demandas cada vez mais altas.”, alerta.
Apesar disso, as expectativas para o futuro da profissão são otimistas: “Na minha visão, a pediatria é uma especialidade que não vai acabar nunca. Quando eu escolhi seguir essa carreira, escutei de muitas pessoas que ninguém mais queria ter filhos. Mas isso não é verdade: as pessoas querem ter filhos sim e sempre terá criança para cuidarmos. Faz parte da saúde da família como um todo. Mesmo com a chegada da Telemedicina, acredito que a nossa rotina mudou e mudará pouco porque o público infantil precisa de uma anamnese detalhada, de uma avaliação presencial muito cautelosa.”, enfatiza.
A Dra. Patricia Watson, também pediatra, acredita que a profissão vive uma fase próspera. Se antes era uma área que não tinha tanta visibilidade, hoje, a médica acredita que o cenário está melhorando. “A pediatria ganhou muito, principalmente para quem está começando agora. Passamos por um período conturbado com a mudança do tempo necessário para concluir a residência (de dois anos passou para três), mas eu diria que, atualmente, vivemos uma lua de mel com a especialidade. Nós temos muito mais destaque no mercado; temos mais importância. É o início da vida, pois começamos todo um trabalho que vai gerar a saúde futura. E, somado aos avanços dos diagnósticos precoces, como o Teste do Pezinho, que hoje tem diversos tipos, podemos tratar cada bebê e família de acordo com o que eles realmente precisam.”, diz Patricia.
Mesmo com a chegada de diversas tecnologias na área da saúde, Watson defende que o contato presencial é primordial para o profissional dessa especialidade. “Eu escuto de muitos pacientes nos serviços de emergência: ‘ela não tem pediatra porque nunca fica doente!’ e não pode ser assim. A criança precisa ter esse acompanhamento de rotina justamente porque é nesse momento que você consegue descobrir uma série de doenças. Acho que a Telemedicina, por exemplo, trouxe uma facilidade, já que você tira essas crianças de idas à emergência desnecessárias, além de que, na pandemia, em que várias famílias não queriam contato externo, ela nos permitiu ter o mínimo de acompanhamento da criança, levando informações importantes. Porém, o atendimento no consultório continua sendo indispensável.”, aponta.
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Historicamente, os bebês eram vistos como “miniaturas” dos adultos e, por conta disso, os séculos anteriores foram marcados por altos índices de mortalidade infantil. Graças a essa especialização, foi possível entender não só as diferenças entre as idades, mas principalmente a necessidade de ter um médico focado em doenças e disfunções características das crianças e como elas podem se manifestar de maneiras diversas.
No Brasil, Carlos Artur Moncorvo de Figueiredo é considerado o “pai da pediatria”. Em 1882, ele criou o primeiro curso regular de pediatria do país, na Policlínica Geral do Rio de Janeiro. A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), por sua vez, foi fundada em 27 de julho de 1910 em solo carioca. A instituição passou a ser nível nacional em 1951.
Panorama da pediatria Brasileira
Ao longo dos anos, o cenário da pediatria vem mudando no país. Até 2020, por exemplo, a pediatria era uma das quatro especialidades médicas com mais profissionais, ficando em segundo lugar, com 10,1%*. Para homenagear esses especialistas em um dia tão especial, traçamos o perfil desses médicos e apresentamos alguns dados coletados na pesquisa Demografia Médica 2020. O material foi produzido pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), com o apoio institucional do Conselho Federal de Medicina (CFM) e do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP).
São PauloA Região Sudeste agrupa mais da metade dos médicos do Brasil – 53,2% –, sendo a maior concentração no estado de São Paulo, com um quarto dos médicos – 28,1% do total. Em relação aos pediatras, São Paulo também é o estado com o maior número de especialistas: 12.727. Presença femininaAlém de ter um público cada vez mais jovem, em que 56,1% dos profissionais têm até 49 anos, o percentual de mulheres também vem aumentando consideravelmente na pediatria. Residência médica em PediatriaOutro crescimento significativo dentro da especialidade refere-se aos programas de residência. Em 2017, o Brasil tinha 35.187 médicos residentes e, entre eles, 3.448 residentes em Pediatria. Já em 2019, o número total subiu para 53.776 e os residentes da especialidade somavam 5.156. Pediatra especialista em…Além de cursarem a residência em Pediatria, alguns profissionais optam por se especializar em uma área específica de atuação. Confira a distribuição de títulos dentro dessas subespecialidades no Brasil:
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Apesar disso, as expectativas para o futuro da profissão são otimistas: “Na minha visão, a pediatria é uma especialidade que não vai acabar nunca. Quando eu escolhi seguir essa carreira, escutei de muitas pessoas que ninguém mais queria ter filhos. Mas isso não é verdade: as pessoas querem ter filhos sim e sempre terá criança para cuidarmos. Faz parte da saúde da família como um todo. Mesmo com a chegada da Telemedicina, acredito que a nossa rotina mudou e mudará pouco porque o público infantil precisa de uma anamnese detalhada, de uma avaliação presencial muito cautelosa.”, enfatiza.
A Dra. Patricia Watson, também pediatra, acredita que a profissão vive uma fase próspera. Se antes era uma área que não tinha tanta visibilidade, hoje, a médica acredita que o cenário está melhorando. “A pediatria ganhou muito, principalmente para quem está começando agora. Passamos por um período conturbado com a mudança do tempo necessário para concluir a residência (de dois anos passou para três), mas eu diria que, atualmente, vivemos uma lua de mel com a especialidade. Nós temos muito mais destaque no mercado; temos mais importância. É o início da vida, pois começamos todo um trabalho que vai gerar a saúde futura. E, somado aos avanços dos diagnósticos precoces, como o Teste do Pezinho, que hoje tem diversos tipos, podemos tratar cada bebê e família de acordo com o que eles realmente precisam.”, diz Patricia.
Mesmo com a chegada de diversas tecnologias na área da saúde, Watson defende que o contato presencial é primordial para o profissional dessa especialidade. “Eu escuto de muitos pacientes nos serviços de emergência: ‘ela não tem pediatra porque nunca fica doente!’ e não pode ser assim. A criança precisa ter esse acompanhamento de rotina justamente porque é nesse momento que você consegue descobrir uma série de doenças. Acho que a Telemedicina, por exemplo, trouxe uma facilidade, já que você tira essas crianças de idas à emergência desnecessárias, além de que, na pandemia, em que várias famílias não queriam contato externo, ela nos permitiu ter o mínimo de acompanhamento da criança, levando informações importantes. Porém, o atendimento no consultório continua sendo indispensável.”, aponta.
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