Vamos falar de beijo? Sim! Beijar é muito bom e traz aquela sensação de bem-estar. Por causa desse e de muitos outros motivos, não é à toa que a gente quer esse carinho o tempo todo. Só que, infelizmente, ele também pode transmitir algumas infecções. Uma delas é a mononucleose, que muita gente chama de “doença do beijo”. 

Agora, não se preocupe. Ninguém está falando para você deixar de beijar, ok? Neste post, vamos explicar melhor!

O que é mononucleose?

A mononucleose é uma doença infecciosa causada pelo vírus Epstein-Barr e transmitida pela saliva (sendo popularmente conhecida como “doença do beijo”). Além disso, ela também pode ser propagada por objetos contaminados e por transfusão de sangue.

Como a mononucleose é transmitida?

O vírus Epstein-Barr é transmitido a partir do contato com a saliva ou outros fluidos corporais das pessoas contaminadas. Sendo assim, as principais formas de contágio da mononucleose são o beijo e o sexo, mas até mesmo o compartilhamento de copos e talheres também pode transmitir.

Quais são os sintomas da mononucleose?

Os sintomas mais comuns da mononucleose são:

  • Aparecimento de placas esbranquiçadas na garganta e na língua;
  • Dor de garganta e dor de cabeça;
  • Febre alta (maior que 38ºC); 
  • Mal-estar e cansaço excessivo (podendo persistir por mais de um mês);
  • Presença de ínguas no pescoço;
  • Tosse;
  • Aumento do baço (acontece em 50% dos casos).

Como começa a mononucleose?

Normalmente, os primeiros sintomas que a infecção dá são a sensação de indisposição, mal-estar e fadiga intensa. Junto a isso, é comum sentir dor de garganta, ter febre inicialmente fraca e notar o inchaço dos linfonodos do pescoço. 

Esses sinais iniciais da doença do beijo podem surgir entre 4 e 8 semanas após o contágio.

Quantos dias dura uma mononucleose? 

A duração de mononucleose infecciosa varia bastante. Mas, na maior parte dos casos, os pacientes já podem retornar à escola e ao trabalho depois que os sintomas estiverem melhores, em alguns casos 7 dias, em outros casos mais graves algumas semanas. Entretanto, a sensação de fadiga pode durar até 6 meses.

A mononucleose é grave?

Normalmente, a mononucleose não é grave. Porém, é comum que pessoas contaminadas pela doença apresentem outras infecções na garganta, como a amigdalite, ou nos seios nasais; além de aumento do baço e do fígado serem possíveis. 

Por esse motivo, é importante não se descuidar quanto aos sintomas a fim de evitar complicações. 

Qual é a complicação que a mononucleose pode causar?

A complicação da mononucleose é rara. Ela é comumente relacionada ao aumento do baço pelo risco da pessoa ter uma ruptura nesse órgão. Pode, ainda, acontecer de forma espontânea ou após o contaminado sofrer algum trauma, por exemplo. 

Quando essa ruptura acontece, a pessoa pode sentir dor aguda e súbita no baço. Como é uma complicação que pode levar à morte, o atendimento médico deve ser imediato. 

Como é o tratamento para a mononucleose? 

Ainda não existe uma medicação específica para combater o vírus do beijo. O tratamento é feito para aliviar os sintomas da mononucleose por meio de repouso, administração de  analgésicos e, em casos de complicações, corticosteroides.

Qual é o exame que detecta a mononucleose?

A suspeita da mononucleose deve ser confirmada com exames de sangue. O diagnóstico definitivo é dado a partir da pesquisa de anticorpos (teste que detecta a presença de anticorpos do vírus Epstein-Barr no corpo do paciente). O monoteste é um dos mais comuns.

Faça exames em casa para detectar a mononucleose

Esqueça o hábito de se arrumar e sair de casa para ir ao laboratório. Com a gente, você cuida da sua saúde no conforto de casa. Durante o atendimento médico, podem solicitar estes exames para você: 

  • Mononucleose – Anticorpos heterófilos
  • Epstein Barr – Anticorpos IgM – (Vca)
  • Epstein Barr – Anticorpos IgG – (VCA)

Se isso acontecer, baixe o nosso aplicativo e marque um horário para a nossa visita. Em até 3 minutos, você pode colocar sua saúde em dia. É fácil. É prático. É Beep! ?