Recentemente as notícias referentes à vacinação contra a poliomielite mostram uma queda da imunização, preocupando profissionais da área da saúde. Afinal, é uma doença de alta gravidade, que está erradicada no Brasil. Contudo, devido à baixa cobertura vacinal, vem crescendo o alerta em relação à doença, além da necessidade de propagar cada vez mais as campanhas de vacinação.
É muito importante estar com a vacinação em dia para se prevenir contra a poliomielite. Por isso, separamos algumas dúvidas a respeito dessa doença. Confira!
A poliomielite é uma doença contagiosa provocada pelo poliovírus que, em casos graves, pode atingir o sistema neurológico e causar paralisia muscular com sequelas irreversíveis. Sua transmissão ocorre via fecal-oral (contato das fezes com a boca), por meio da água, alimentos contaminados ou pelo contato direto com uma pessoa já infectada.
Essa doença nem sempre apresenta sintomas, entretanto, pode haver manifestações inespecíficas. Algumas delas são: fadiga, febre, mal-estar, fraqueza, prisão de ventre e sintomas neurológicos, como: espasmo, fraqueza, paralisia de membros associadas ou não aos demais sintomas.
As vacinas da pólio são a VIP (Vacina Inativada Poliomielite) e a VOP (Vacina Oral Poliomielite). Por ser uma doença considerada grave, podendo desenvolver paralisia, alterações motoras e até levar a óbito, é muito importante e necessário se vacinar contra a poliomielite.
A VOP é uma das famosas vacinas de gotinha, administrada via oral, produzida com vírus enfraquecido. Ela é diferente da VIP, que é dada de forma injetável e produzida com vírus inativado, sem risco de causar a doença, sendo assim mais segura.
Ambas protegem contra o vírus da pólio dos tipos 1, 2 e 3. A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e o Programa Nacional de Imunizações (PNI) recomendam que as 3 primeiras doses sejam feitas com a vacina VIP e as doses de reforço com a vacina VOP.
Outra diferença entre elas é que a VOP é encontrada somente na rede pública de saúde, enquanto a VIP pode ser aplicada tanto no público quanto na rede privada. Entretanto, nesse último caso, a vacina é disponibilizada em uma combinação com outros imunizantes, como: vacina hexavalente, vacina pentavalente e dTpa-VIP.
Para os adultos, a vacina pode ser recomendada para viajantes, adolescentes e adultos, com destino a países onde a doença é endêmica, como o Paquistão e o Afeganistão, ou a locais onde há risco de transmissão e registro de casos de poliomielite causada pelo vírus vacinal.
Não.
Sim, no Afeganistão, Nigéria e Paquistão, além de um surto ocorrido em Israel, em 2021. O último caso de poliomielite no Brasil foi em 1989. Contudo, desde 2021, o Brasil entrou na lista de alto risco para a doença devido à baixa cobertura vacinal.
No caso da poliomielite, o que acontece é que as sequelas neurológicas são irreversíveis.
Alguns dos exames recomendados para obter o diagnóstico da poliomielite são:
Além desses, o exame de fezes também ajuda a identificar o vírus da pólio.
Aqui na Beep, você encontra vacinas particulares (inclusive as que têm proteção contra a poliomielite) e exames laboratoriais (sangue, urina e fezes) também. Sem contar que você nem precisa sair de casa. Nós vamos até você. O melhor? O nosso atendimento é de domingo a domingo. Marque uma visita.
É muito importante estar com a vacinação em dia para se prevenir contra a poliomielite. Por isso, separamos algumas dúvidas a respeito dessa doença. Confira!
1. O que é poliomielite?
A poliomielite é uma doença contagiosa provocada pelo poliovírus que, em casos graves, pode atingir o sistema neurológico e causar paralisia muscular com sequelas irreversíveis. Sua transmissão ocorre via fecal-oral (contato das fezes com a boca), por meio da água, alimentos contaminados ou pelo contato direto com uma pessoa já infectada.
Essa doença nem sempre apresenta sintomas, entretanto, pode haver manifestações inespecíficas. Algumas delas são: fadiga, febre, mal-estar, fraqueza, prisão de ventre e sintomas neurológicos, como: espasmo, fraqueza, paralisia de membros associadas ou não aos demais sintomas.
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Quer saber mais detalhes? Leia o texto: Poliomielite – o que é, sintomas e como evitar
2. Qual é a vacina da poliomielite? Ela realmente é necessária?
As vacinas da pólio são a VIP (Vacina Inativada Poliomielite) e a VOP (Vacina Oral Poliomielite). Por ser uma doença considerada grave, podendo desenvolver paralisia, alterações motoras e até levar a óbito, é muito importante e necessário se vacinar contra a poliomielite.
3. Qual a diferença entre as vacinas VOP e VIP?
A VOP é uma das famosas vacinas de gotinha, administrada via oral, produzida com vírus enfraquecido. Ela é diferente da VIP, que é dada de forma injetável e produzida com vírus inativado, sem risco de causar a doença, sendo assim mais segura.
Ambas protegem contra o vírus da pólio dos tipos 1, 2 e 3. A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e o Programa Nacional de Imunizações (PNI) recomendam que as 3 primeiras doses sejam feitas com a vacina VIP e as doses de reforço com a vacina VOP.
Outra diferença entre elas é que a VOP é encontrada somente na rede pública de saúde, enquanto a VIP pode ser aplicada tanto no público quanto na rede privada. Entretanto, nesse último caso, a vacina é disponibilizada em uma combinação com outros imunizantes, como: vacina hexavalente, vacina pentavalente e dTpa-VIP.
4. Tomei a vacina contra a pólio quando era criança, preciso tomar de novo na fase adulta?
Para os adultos, a vacina pode ser recomendada para viajantes, adolescentes e adultos, com destino a países onde a doença é endêmica, como o Paquistão e o Afeganistão, ou a locais onde há risco de transmissão e registro de casos de poliomielite causada pelo vírus vacinal.
5. Quem já teve poliomielite pode ter de novo?
Não.
6. Ainda existe poliomielite em algum país?
Sim, no Afeganistão, Nigéria e Paquistão, além de um surto ocorrido em Israel, em 2021. O último caso de poliomielite no Brasil foi em 1989. Contudo, desde 2021, o Brasil entrou na lista de alto risco para a doença devido à baixa cobertura vacinal.
7. A poliomielite tem cura?
No caso da poliomielite, o que acontece é que as sequelas neurológicas são irreversíveis.
8. Qual exame fazer para diagnosticar a poliomielite?
Alguns dos exames recomendados para obter o diagnóstico da poliomielite são:
- Exame de líquor (analisa o líquido da espinha – cefalorraquidiano);
- Exame eletroneuromiografia (analisa a existência de lesões no tecido nervoso);
- Teste dos anticorpos IgM (identifica a presença de infecção no sistema sanguíneo).
Além desses, o exame de fezes também ajuda a identificar o vírus da pólio.
Você sabia que a maioria das vacinas citadas nesse texto podem ser encontradas aqui na Beep?
Aqui na Beep, você encontra vacinas particulares (inclusive as que têm proteção contra a poliomielite) e exames laboratoriais (sangue, urina e fezes) também. Sem contar que você nem precisa sair de casa. Nós vamos até você. O melhor? O nosso atendimento é de domingo a domingo. Marque uma visita.