Manchas e feridas em regiões do corpo, como vulva, vagina, pênis, boca etc., podem ser sinais de sífilis, uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST). Neste artigo, você lerá sobre essa infecção, quais são os sinais e sintomas, como é o tratamento, qual exame fazer para obter o diagnóstico e mais. Confira!
Imagem mostra um médico ao fundo com uma das mãos para frente segurando um cartão branco escrito sífilis

O que é sífilis?


A sífilis é uma Infeção Sexualmente Transmissível (IST) causada pela bactéria Treponema pallidum. As suas manifestações mais comuns são lesões na pele por várias regiões do corpo, como mãos, pés e área genital. É uma doença exclusiva do ser humano, curável e com diferentes estágios.

Quais são os sintomas da sífilis?


Os sintomas mais comuns da sífilis são o aparecimento de manchas pelo corpo, sendo comum nas palmas das mãos e nas plantas dos pés. Essas lesões são cheias de bactérias, mas costumam ser indolores e não coçam. Além disso, a pessoa infectada pode ter febre, mal-estar, dor de cabeça e ínguas.
Apesar desses serem os sinais gerais da doença, a gravidade das manifestações varia de acordo com o grau da infecção.

Sintomas da sífilis primária


Os primeiros sinais da sífilis são feridas que se manifestam somente nos locais de entrada da bactéria, como pênis, vulva, vagina, boca ou outras partes da pele. Nessa fase primária, entre 10 e 90 dias após o contágio, essas lesões não geram pus, coceiras ou até mesmo dores, mas podem vir acompanhadas de caroços. As feridas costumam sumir sozinhas.

Sintomas da sífilis secundária


Durante essa fase, os sintomas se manifestam entre 6 semanas e 6 meses após o aparecimento e a cicatrização das lesões na fase inicial. Nesse caso, surgem manchas pelo corpo, normalmente mãos e pés, mas sem sinal de coceira. Essas manchas também costumam sumir sozinhas, independentemente do tratamento e isso acaba gerando a sensação de cura.
Enquanto a fase primária não costuma causar dor, durante a sífilis secundária podem surgir sinais de febre, mal-estar, dor de cabeça e caroços pelo corpo.
Imagem mostra a palma de uma mão com sinais de sífilis, diversas manchas vermelhas

Sintomas da sífilis terciária


A fase terciária da sífilis pode se manifestar entre 2 até 40 anos depois da infecção e os seus sintomas são mais graves. Os principais são lesões ósseas, cardiovasculares e neurológicas, podendo levar o paciente a óbito.

Sífilis latente (assintomática)


A sífilis latente é aquela que está presente no indivíduo, mas não apresenta sintomas. Durante essa fase, a pessoa  pode permanecer por muito tempo – até mais de 1 ano, segundo o Ministério da Saúde – sem saber que está infectada. Ela pode ser interrompida após o surgimento de sintomas, tornando-se, assim, a sífilis secundária ou terciária.

Como é a ferida da sífilis?


As feridas de sífilis são, inicialmente, pequenas, não doem, não coçam, não tem pus e não ardem. Elas aparecem nos órgãos sexuais (cancros) junto de ínguas (caroços) nas virilhas.

Como é a transmissão da sífilis?


A transmissão da sífilis ocorre por meio da relação sexual sem uso de preservativos com uma  pessoa já infectada e também pode ser transmitida de uma mãe infectada para o filho durante a gestação ou parto.

Sífilis congênita


Nesse caso, a infecção é transmitida de mãe para filho durante a gestação ou na hora do parto. É uma condição agravante que pode ocasionar sérias consequências, como má formação do feto, aborto espontâneo e, em casos mais graves, levar à morte.

A sífilis tem cura?


Sim, a sífilis tem cura. Porém,  é necessário seguir as orientações médicas à risca  e realizar o tratamento até o fim. Dessa maneira, as chances de melhora são maiores.

Como é o tratamento da sífilis?


O tratamento da sífilis é feito, geralmente, com o uso de antibióticos que devem ser prescritos pelo seu médico. Atualmente, essa é a maneira mais eficaz de combater a infecção.

Como é feito o diagnóstico da sífilis?


O diagnóstico correto e precoce da infecção é essencial para a administração do medicamento correto e da recuperação completa do paciente. Para isso, os médicos fazem a observação da região íntima para verificar os sinais presentes e entender os sintomas. 
Além disso, eles também costumam solicitar o teste VDRL, um exame laboratorial que identifica a presença da infecção e a gravidade do quadro. 
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