Quem já precisou cuidar de alguém com a doença de Alzheimer, sabe que essa não é uma tarefa fácil. A pessoa diagnosticada com este transtorno começa a perder a memória, muda o seu comportamento e — nas fases mais avançadas — não consegue fazer as suas atividades cotidianas sozinha. 

Por ser um tema que costuma trazer muitas dúvidas, preparamos um post explicando o que é a doença, quais são os sintomas característicos e muito mais. Confira! 

O que é Alzheimer? 


O mal de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa incurável que atinge, principalmente, os idosos. Esse transtorno, com lenta e progressiva evolução, ocorre por causa da morte de células cerebrais e se manifesta como uma demência ou perda da atenção, linguagem, memória e orientação.

O que causa a doença de Alzheimer? 


Não se sabe ao certo qual é a causa, mas a crença é que o começo da doença de Alzheimer ocorre quando há erro no processamento de algumas proteínas (como a beta amilóide e tau) do Sistema Nervoso Central, que é responsável por receber e transmitir informações para todo o corpo.
A partir desse momento, aparecem fragmentos de proteínas mal cortadas e tóxicas tanto na parte interna dos neurônios quanto nos espaços entre eles. 
Como consequência, partes específicas do cérebro começam a perder neurônios de forma progressiva. São eles: 
  • Córtex Cerebral: fundamental para o reconhecimento de estímulos sensoriais, linguagem, raciocínio, memória e também pensamento abstrato;
  • Hipocampo: responsável por controlar a memória. 


Quais são os sintomas mais comuns? 


Idoso coloca a mão no rosto fazendo um sinal de esquecimento, um dos sintomas da doença de alzheimer
Um dos sintomas mais conhecidos da doença de Alzheimer é a perda da memória recente. Além disso, a pessoa pode:
  • Apresentar muita dificuldade para dirigir e achar caminhos que já são conhecidos;
  • Fazer a mesma pergunta diversas vezes;
  • Mostrar irritabilidade, agressividade, passividade, fazer interpretações erradas dos estímulos auditivos e visuais recebidos;
  • Ter tendência a se isolar;
  • Sentir muita dificuldade para acompanhar pensamentos ou conversas complexos;
  • Ser incapaz de pensar em formas de resolver os seus problemas;
  • Ter dificuldade para achar palavras para descrever tanto as ideias quanto os sentimentos pessoais. 

Nos casos mais graves, a pessoa pode não lembrar de fatos mais antigos e ter falhas na linguagem. Além disso, a pessoa pode perder a capacidade de se orientar no espaço e tempo.

Quais as fases da doença de Alzheimer?


Existem 4 fases do mal de Alzheimer e cada uma delas têm sinais e sintomas característicos:
  • Etapa inicial


É caracterizada pelas mudanças nas habilidades espaciais e visuais que duram, em média, de 2 a 3 anos. Alguns dos sintomas que caracterizam essa primeira etapa são: desorientação, alteração no aprendizado, concentração, memória e linguagem. 
  • Etapa intermediária


O mal de Alzheimer evolui e o paciente pode apresentar maior deterioração da memória. A pessoa também pode ter insônia. Surge ainda a dificuldade para falar, realizar tarefas simples e coordenar os movimentos. 
  • Etapa grave


Nessa terceira fase da doença, a pessoa pode apresentar alguns sintomas característicos, como: dificuldade para se alimentar, incontinência fecal e urinária, deficiência motora e resistência para realizar tarefas de rotina. É comum também que apareça ansiedade, depressão e apatia.
  • Etapa terminal


É a quarta e a última fase da doença de Alzheimer. A pessoa pode ficar acamada e apresentar infecções, desidratação e lesões de pele. Além disso, ela pode sentir dor ao engolir alimentos e mutismo.  

Qual o tempo de vida de uma pessoa com doença de Alzheimer?


O tempo médio de sobrevivência de quem tem a doença de Alzheimer é entre 8 e 10 anos.
Assim como outras doenças, fazer o diagnóstico precoce e adotar um tratamento adequado ajuda a aliviar os sintomas da doença de Alzheimer, estabilizar ou até mesmo retardar a evolução dela. 

Como diagnosticar a doença?


O diagnóstico da doença de Alzheimer pode ser feito com um psiquiatra geriatra ou neurologista especializado neste transtorno, e é um diagnóstico de exclusão. É feito exames de imagens, de sangue para avaliar a função da glândula tireoide e os níveis de vitamina B12 que ajudam a descartar outras causas de demência. 
Entretanto, esses exames não confirmam o diagnóstico da doença de Alzheimer e nem conseguem prevê-la precocemente ou com exatidão.

Onde fazer esses exames? 


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Quais são os fatores de risco?


Um dos maiores fatores de risco para o desenvolvimento da doença é a idade. Quando a pessoa completa 65 anos, o risco de ter o transtorno dobra a cada 5 anos. 
O histórico familiar também é outro fator de risco. O mal de Alzheimer é mais provável de acontecer caso algum parente já tenha sofrido com o problema. 
O fato da pessoa ser sedentária e/ou fumar, ter hipertensão, colesterol alto, diabetes e depressão depois dos 50 anos também parece aumentar os riscos do desenvolvimento da doença. 

Qual é o tratamento disponível? 


A doença de Alzheimer não tem cura, mas o médico pode prescrever alguns remédios para amenizar os sintomas. O objetivo desse tratamento é retardar a evolução da doença, aumentar a qualidade de vida e a capacidade cognitiva da pessoa. 
É importante informar que a medicação não impede de forma definitiva o avanço do transtorno, ou seja, em algum momento o paciente vai apresentar a demência grave.

Quais são os cuidados básicos que parentes e cuidadores devem ter com quem tem a doença de Alzheimer? 


Quem lida diretamente com alguém diagnosticado com o mal de Alzheimer deve estar sempre preocupado em afastar essa pessoa de situações perigosas.  
Como as quedas são muito comuns em pacientes com essa doença, o ideal é evitar deixar o piso escorregadio, fios pelo chão etc.  Outra recomendação é evitar que os pacientes usem cigarro e bebida alcoólica. Além disso, deve-se encorajar essas pessoas a fazerem atividades físicas supervisionadas. 

Como prevenir a doença de Alzheimer?


Ainda não existe uma forma certa de prevenir a doença de Alzheimer, mas algumas medidas podem ajudar a evitar esse transtorno: 
  • Estudar, ler e manter a mente ativa;
  • Fazer jogos inteligentes; 
  • Manter uma alimentação saudável; 
  • Não beber e fumar;
  • Praticar atividade física, entre outros. 

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