Campanhas de imunização impedem a ocorrência de epidemias, mas ainda há muitos mitos sobre a vacinação que precisam ser derrubados. Neste post, destacamos 9 que precisam ser esclarecidos. Leia o artigo completo!


Menino segurando um curativo após tomar a vacina. Essa imagem ilustra o post dos 6 mitos sobre a vacinação.


1. Uma melhor higiene e saneamento farão as doenças desaparecerem – vacinas não são necessárias.


As doenças que podem ser prevenidas por vacinas retornarão caso os programas de imunização sejam interrompidos. Uma melhor higiene, lavagem das mãos e uso de água limpa ajudam a proteger as pessoas de doenças infecciosas.  


Entretanto, muitas dessas infecções podem se espalhar independente do quão limpos estamos. Isso porque na maior parte das doenças, a transmissão ocorre diretamente de indivíduo para indivíduo através de contato direto — gotículas respiratórias, da mãe para o filho durante a gestação e relações sexuais. 


Se as pessoas não forem vacinadas, doenças que se tornaram raras, como a poliomielite e o sarampo, reaparecerão rapidamente.



2. As vacinas têm vários efeitos colaterais prejudiciais e de longo prazo que ainda são desconhecidos. A vacinação pode ser até fatal.


As vacinas são muito seguras. A maioria das reações são geralmente pequenas e temporárias, como um braço dolorido ou uma febre ligeira. Eventos graves de saúde são extremamente raros e cuidadosamente monitorados e investigados. É muito mais provável que uma pessoa adoeça gravemente por uma enfermidade evitável pela vacina do que pelo próprio imunizante.


A poliomielite, por exemplo, pode causar paralisia, o sarampo pode causar encefalite e cegueira, e algumas doenças preveníveis por meio da vacinação podem até resultar em morte. Embora qualquer lesão grave ou morte causada por vacinas seja muito relevante, os benefícios da imunização superam o risco, considerando que muitas outras lesões e mortes ocorreriam sem ela.


3. A vacina combinada contra a difteria, tétano e coqueluche e o imunizante contra a poliomielite causam a síndrome da morte súbita infantil.


Não há relação causal entre a administração de vacinas e a síndrome da morte súbita infantil (SMSI), também conhecida como síndrome da morte súbita do lactente. 


Apesar da doença ainda não ter a causa estabelecida, nenhum estudo mostra relação direta com vacinas. A causa provável é uma imaturidade cerebral ou anomalia na área do cérebro que controla a respiração.


É importante destacar que as vacinas são administradas em um momento em que os bebês podem sofrer com essa síndrome. Ou seja, as mortes por SMSI são coincidentes à vacinação e teriam ocorrido mesmo se nenhuma vacina tivesse sido aplicada. 


Vale lembrar que essas quatro doenças são fatais e que os bebês não vacinados contra elas estão em sério risco de morte ou incapacidade grave.


4. As doenças evitáveis por vacinas estão quase erradicadas em meu país, por isso não há razão para me vacinar.


Embora as doenças evitáveis por vacinação tenham se tornado raras em muitos países, os agentes infecciosos que as causam continuam a circular em algumas partes do mundo. Em um planeta altamente interligado, esses agentes podem atravessar fronteiras geográficas e infectar qualquer pessoa que não esteja protegida. 


No Brasil, entre 2018 e 2022, foram confirmados em cada ano, respectivamente: 9.325, 20.901, 8.100, 676 e 44 casos de sarampo. Desde 2017, a taxa de vacinação da tríplice viral vem caindo e ficando abaixo do que é recomendado pela OMS: 95%. Por exemplo: a taxa de cobertura vacinal chegou a 71,4% em 2021.


Dessa forma, as duas principais razões para a vacinação são proteger a nós mesmos e também as pessoas que estão à nossa volta. Programas e sociedades bem-sucedidos dependem da cooperação de cada indivíduo para assegurar o bem de todos. Não devemos apenas confiar em quem está ao nosso redor para impedir a propagação da doença. Também devemos fazer tudo o que pudermos.



5. Doenças infantis evitáveis por vacinas são apenas infelizes fatos da vida.


As doenças evitáveis por vacinas não têm que ser “fatos da vida”. Enfermidades como sarampo, caxumba e rubéola são graves e podem levar a complicações graves em crianças e adultos, incluindo pneumonia, encefalite, cegueira, diarreia, infecções de ouvido, síndrome da rubéola congênita (caso uma mulher seja infectada com rubéola no início da gravidez) e, por fim, à morte. 


Todas essas doenças e o sofrimento que elas causam podem ser prevenidos com vacinas. O fato de não vacinar as crianças faz com que elas fiquem desnecessariamente vulneráveis.


6. Aplicar mais de uma vacina ao mesmo tempo em uma criança pode aumentar o risco de eventos adversos prejudiciais, que podem sobrecarregar seu sistema imunológico.


Evidências científicas mostram que aplicar várias vacinas ao mesmo tempo não causa aumento de eventos adversos sobre o sistema imunológico das crianças. Elas são expostas a centenas de substâncias estranhas, que desencadeiam uma resposta imune todos os dias.


O simples ato de comer introduz novos antígenos no corpo e numerosas bactérias que vivem na boca e no nariz. Uma criança é exposta a muito mais antígenos em um resfriado comum ou dor de garganta do que nas vacinas.


As principais vantagens de aplicar várias vacinas ao mesmo tempo são: menos visitas ao posto de saúde ou hospital, o que economiza tempo e dinheiro, e uma maior probabilidade de que o calendário vacinal seja completado. Além disso, quando é possível ter uma vacinação combinada – como para sarampo, caxumba e rubéola – menos injeções são aplicadas.


7. A vacina do posto público de saúde é melhor porque tem mais rotatividade.


Independente da rotatividade, é muito importante verificar o prazo de validade da vacina, um dos requisitos de qualidade. Ele não é o único ponto importante. Protocolos de controle de qualidade e segurança são pré-requisitos obrigatórios e importantes para garantir que a vacina seja segura e eficaz. 


Nós da Beep, investimos em tecnologia e equipamentos de ponta, treinamentos de equipe e protocolos de segurança/qualidade baseados nas maiores referências de saúde nacionais e internacionais.


8. A vacina pública é mais efetiva porque é feita no Brasil.


A efetividade da vacina não está relacionada ao país de origem. Nem todas as oferecidas pela rede pública são fabricadas no Brasil e, mesmo as feitas por aqui, pelo menos parte da tecnologia e dos ingredientes vêm de outros países. 


9. As vacinas têm componentes considerados tóxicos ou perigosos para a saúde humana. 


Mercúrio e algumas outras substâncias fazem parte, sim, da composição da vacina e realmente podem assustar algumas pessoas atentas à bula. Se você é um desses curiosos que gosta de saber sobre cada detalhe da vacina, não se preocupe. 


Essas substâncias também estão no nosso organismo, na alimentação e até no ambiente. E, como a quantidade é muito pequena, elas não causam qualquer tipo de “envenenamento” e nem são prejudiciais ao organismo.


Sair de casa e enfrentar filas para aplicar vacinas e fazer exames não é nada confortável!


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