O que são minerais? Por que precisamos consumir esses elementos? Existe uma quantidade ideal de minerais para atender todas as necessidades do nosso corpo?
Para esclarecer essas e outras dúvidas, a #BeepExplica um pouco mais sobre a importância de checar a dosagem de minerais. Também conhecido como mineralograma, esse exame investiga se a contagem dessas substâncias no organismo humano está equilibrada.
O nosso corpo funciona a partir de interações químicas entre moléculas, células, diversos órgãos e sistemas. Para que essas interações aconteçam, precisamos de nutrientes. Eles são divididos em duas categorias: os macronutrientes (carboidratos, proteínas e gorduras), responsáveis por fornecer energia para o corpo e necessários em maior quantidade; e os micronutrientes (vitaminas e minerais), aqueles que necessitamos em menor quantidade, mas igualmente fundamentais para manter nosso organismo funcionando.
Os minerais, somados às vitaminas, aos aminoácidos e ácidos graxos, são considerados nutrientes essenciais. Não são sintetizados pelo nosso organismo e, portanto, precisam ser adquiridos pela dieta ou suplementação. Eles têm um papel importante na produção de células, hormônios e enzimas. Além disso, atuam na formação de diversos tecidos, como no sistema nervoso, e auxiliam no transporte de oxigênio.
Alguns minerais são chamados eletrólitos e conduzem eletricidade quando dissolvidos em líquido – como o sangue. Isso permite o envio de sinais que afetam as funções cerebrais, musculares e promovem outros processos fisiológicos.
Os minerais são elementos inorgânicos, o que significa que não são provenientes de seres vivos ou matérias orgânicas. Representam 95% das substâncias no planeta Terra, ao lado de outros compostos inorgânicos, e podem ser encontrados na natureza. Como os seres humanos não produzem minerais, precisam obtê-los por meio de alimentos (preferencialmente naturais e frescos) e/ou com suplementos. Portanto, é fundamental manter uma alimentação balanceada.
A demanda por minerais pode aumentar devido a uma série de fatores, como: estresse, poluição, consumo de álcool, certos medicamentos, uso de cigarros, prática de atividades físicas intensas ou durante a gestação e amamentação. Dificuldades de absorção intestinal, fatores genéticos e envelhecimento também podem interferir na forma como o nosso corpo absorve e usa esses nutrientes.
O cálcio (Ca) é um macromineral e um dos mais abundantes no corpo humano. Ele é protagonista na formação e fortalecimento de ossos e dentes. Desempenha um papel importante na coagulação sanguínea, na regulação da transmissão de impulsos nervosos, promovendo a comunicação celular. Outra função desse mineral é auxiliar a contração muscular, incluindo a do coração, sendo imprescindível para manter o ritmo cardíaco normalizado.
Para gestantes e lactantes, a recomendação geral é de 1,300 mg por dia para adolescentes e 1,000 mg para grávidas em idade adulta. Para indicações mais precisas, orientamos que consulte o seu médico.
Resultados nos exames*: Em exame laboratorial, as taxas de cálcio devem estar entre 8,4 e 10,2 miligramas (mg) de cálcio a cada decilitro (dl) de sangue para adultos e 8,8 e 10,8 mg/dl para crianças. Caso estejam abaixo ou acima dos valores indicados, procure um médico.
O ferro (Fe) é um componente fundamental da hemoglobina (proteína responsável por transportar e armazenar oxigênio) e também faz parte da mioglobina, que armazena oxigênio no músculo, participando da respiração celular. Esse mineral atua como protagonista em diversos processos enzimáticos e reações metabólicas, principalmente no fígado. Ele é necessário para o crescimento físico, desenvolvimento neurológico e funcionamento celular, assim como síntese de alguns hormônios.
Em caso de gravidez, a recomendação, em geral, é de 27 mg de ferro por dia. Para as lactantes adolescentes, a indicação é de 10 mg/dia e, para as adultas, 9 mg/dia. Para indicações mais precisas, orientamos que consulte o seu médico.
O zinco (Zn) é um nutriente presente em muitas enzimas e células e é fundamental para o nosso organismo, contribuindo na produção de proteínas e DNA (material genético das células do organismo). Durante a gestação, nos primeiros meses de vida e na infância, o zinco é necessário para o crescimento e desenvolvimento apropriados. Além disso, ele auxilia o paladar e o olfato. Alguns estudos mostram que o zinco também tem um papel importante na função imunológica, agindo indiretamente na proteção contra infecções e contribuindo no controle de doenças como dermatite seborreica e psoríase.
Em caso de gravidez, a recomendação é de 12 mg de zinco por dia para gestantes adolescentes e de 11 mg para adultas. Para as lactantes adolescentes, a indicação é de 13 mg/dia e, para as adultas, 12 mg/dia. Para indicações mais precisas, orientamos que consulte o seu médico.
Resultados nos exames*: Em exame laboratorial, as taxas de zinco devem estar entre 35,0 e 150,0 ug/dl. Caso estejam abaixo ou acima dos valores indicados, procure um médico.
Presente nas células do corpo humano, o fósforo (P) é utilizado para o desenvolvimento de ossos e dentes saudáveis, além da produção de material genético (DNA e RNA). Esse mineral atua no sistema nervoso, na contração muscular e na recuperação dos músculos após exercícios físicos, nos processos de armazenamento de energia do corpo, assim como na função dos rins. Além disso, ajuda a manter o pH do nosso corpo, ou seja, o equilíbrio entre ácidos e bases do organismo.
Em caso de gravidez e amamentação, a recomendação é de 1,250 mg de fósforo por dia para gestantes e lactantes adolescentes e de 700 mg para adultas. Para indicações mais precisas, orientamos que consulte o seu médico.
Resultados nos exames*: Em exame laboratorial, as taxas de fósforo devem estar entre 2,5 a 4,5 mg/dl para adultos e 4,0 a 7,0 mg/dl para crianças. Caso estejam abaixo ou acima dos valores indicados, procure um médico.
O magnésio (Mg) é um componente essencial dos ossos e atua em diversos sistemas enzimáticos, incluindo a síntese de proteína, função muscular e função do sistema nervoso, assim como no controle da nossa pressão arterial. Além disso, o magnésio é fundamental para equilibrar os níveis de glicemia (açúcar no sangue) e auxiliar na imunidade.
Em caso de gravidez, a recomendação é de 400 mg de magnésio por dia para gestantes adolescentes e de 350–360 mg/dia para adultas. Para lactantes adolescentes, a indicação é de 360 mg/dia e, para as adultas, 310–320 mg/dia. Para indicações mais precisas, orientamos que consulte o seu médico.
Resultados nos exames*: Em exame laboratorial, as taxas de magnésio devem estar entre 1,58 e 2,55 mg/dl, significando a quantidade do mineral em miligrama (mg) no volume total de sangue, decilitro (dl). Caso estejam abaixo ou acima dos valores indicados, procure um médico.
Encontrado em diversos alimentos, o potássio (K) influencia diversos processos celulares, como a condução do impulso nervoso e a contração muscular, incluindo o miocárdio (músculo do coração). Esse mineral tem forte correlação com o sódio e também ajuda no controle da pressão arterial. A baixa concentração de potássio no corpo pode resultar em aumento da pressão arterial e risco de pedras nos rins, além de diminuir a absorção de cálcio nos ossos. O excesso de potássio, muitas vezes, é eliminado pela urina. Por isso, pode não vir acompanhado de sintomas. Mas, em casos graves, pode causar fraqueza muscular, parestesias (sensação de queimação ou formigamento nas extremidades) e arritmias cardíacas, que podem ser fatais.
Em caso de gravidez, a recomendação é de 2,600 mg por dia para gestantes adolescentes e 2,900 mg para gestantes em idade adulta. Para as lactantes, a recomendação é de 2,500 mg/dia para adolescentes e 2,800 mg para adultas. Para indicações mais precisas, orientamos que consulte o seu médico.
Resultados nos exames*: Em exame laboratorial, as taxas de potássio variam muito de acordo com a idade. Os resultados para pessoas entre 1 e 17 anos costumam ser de 3,3 a 4,6 mEq/l; e para os adultos a partir de 18 anos, as taxas de referência variam entre 3,5 e 5,1 mEq/l. Caso o seu resultado esteja abaixo ou acima dos valores indicados, procure um médico.
O cobre (Cu) é um componente associado a diversas enzimas, participando do metabolismo do ferro e formação dos glóbulos vermelhos, ossos e tecido conjuntivo (que une outros tecidos e órgãos). Esse mineral é importante para o sistema nervoso e imunológico, pois atua na produção de energia e no desenvolvimento cerebral. A deficiência desse nutriente é incomum. Pessoas com doença celíaca e algumas outras condições genéticas podem ter dificuldade em absorver o cobre. Nesses casos, é possível sentir cansaço extremo, ter aumento nos níveis de colesterol e outros distúrbios do tecido conjuntivo.
A baixa concentração de cobre no organismo pode resultar em osteoporose (enfraquecimento de ossos), perda do equilíbrio e coordenação motora e aumento de risco de infecções. Já seu excesso pode gerar problemas no fígado e gastrointestinais. Alguns dos sintomas incluem: dor abdominal, vômitos e diarreia, além de danos nos rins e anemia. Pessoas com a Doença de Wilson, uma doença genética rara, têm um alto risco de toxicidade pelo cobre.
Em caso de gravidez, a recomendação de consumo é de 1,000 mcg por dia e, para as lactantes, 1,300 mcg/dia. Para indicações mais precisas, orientamos que consulte o seu médico.
Resultados nos exames*: Em exame laboratorial, as taxas de cobre variam bastante conforme a idade. Para bebês menores de 6 meses, as taxas aceitáveis ficam entre 20,00 e 70,00 ug/dl; para crianças de 6 meses a 6 anos, os valores de referência são de 90,00 a 190,00 ug/dl; e para crianças de 6 a 12 anos, entre 80,00 e 160,00 ug/dl. Para homens adultos, a taxa normal pode variar de 70,00 a 170 ug/dl. Para mulheres, a taxa aceitável é entre 85,00 e 190 ug/dl. Os resultados dos exames de gestantes devem apresentar taxas de cobre entre 118 e 302 ug/dl. Caso os valores estejam abaixo ou acima, procure um médico.
O sódio (Na) é o principal componente do sal de cozinha, aquele que usamos no dia a dia para o preparo de refeições. Seu papel é ajudar nos impulsos nervosos e na contração muscular, além de ser fundamental para manter o equilíbrio hídrico no corpo – já que a maior parte do sódio fica no nosso sangue e no líquido que circunda as células. Quando há excesso desse mineral no corpo, pode ocorrer desidratação, hipertensão, espasmos musculares e outras doenças cardiovasculares. Também há risco de acidente vascular cerebral (“derrame”) e problemas neurológicos, como convulsões. Já a deficiência de sódio, geralmente ocorre quando o corpo retém muito líquido, como na insuficiência cardíaca, por exemplo. Pode resultar em disfunções cerebrais, lentidão, confusão mental, espasmos musculares e até convulsões.
Em caso de pressão alta, diabetes ou doenças cardiovasculares, a recomendação diária é menor do que 1,500 mg, ou seja, menos do que ½ colher de chá de sal por dia.
Resultados nos exames*: Em exame laboratorial, a variação aceitável da taxa de sódio em adultos é entre 136,0 e 145,0 mEq/l. Caso os resultados estejam abaixo ou acima desses números de referência, procure um médico.
O selênio (Se) está presente em todos os tecidos do corpo e seu principal local de armazenamento é no músculo esquelético. Sua presença influencia a absorção e retenção da vitamina E, agindo como antioxidante no nosso organismo. Esse mineral protege as células contra radicais livres, ajudando na prevenção de alguns tipos de câncer, além de contribuir na proteção contra infecções. O selênio também é importante para o sistema reprodutivo, para o funcionamento da tireoide e para a produção do DNA.
Em caso de gravidez, a recomendação é de 60 mcg de selênio por dia para gestantes adolescentes e adultas. Já para as lactantes, a indicação é de 70 mcg/dia. Para indicações mais precisas, orientamos que consulte o seu médico.
Resultados nos exames*: Em exame laboratorial, taxas de selênio consideradas saudáveis variam entre 20 e 190 ug/l. Caso o seu resultado esteja abaixo ou acima dos valores indicados, procure um médico.
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Para esclarecer essas e outras dúvidas, a #BeepExplica um pouco mais sobre a importância de checar a dosagem de minerais. Também conhecido como mineralograma, esse exame investiga se a contagem dessas substâncias no organismo humano está equilibrada.
O que são minerais e o que fazem no corpo humano?
O nosso corpo funciona a partir de interações químicas entre moléculas, células, diversos órgãos e sistemas. Para que essas interações aconteçam, precisamos de nutrientes. Eles são divididos em duas categorias: os macronutrientes (carboidratos, proteínas e gorduras), responsáveis por fornecer energia para o corpo e necessários em maior quantidade; e os micronutrientes (vitaminas e minerais), aqueles que necessitamos em menor quantidade, mas igualmente fundamentais para manter nosso organismo funcionando.
Os minerais, somados às vitaminas, aos aminoácidos e ácidos graxos, são considerados nutrientes essenciais. Não são sintetizados pelo nosso organismo e, portanto, precisam ser adquiridos pela dieta ou suplementação. Eles têm um papel importante na produção de células, hormônios e enzimas. Além disso, atuam na formação de diversos tecidos, como no sistema nervoso, e auxiliam no transporte de oxigênio.
Alguns minerais são chamados eletrólitos e conduzem eletricidade quando dissolvidos em líquido – como o sangue. Isso permite o envio de sinais que afetam as funções cerebrais, musculares e promovem outros processos fisiológicos.
Como conseguir os minerais necessários para se manter saudável?
Os minerais são elementos inorgânicos, o que significa que não são provenientes de seres vivos ou matérias orgânicas. Representam 95% das substâncias no planeta Terra, ao lado de outros compostos inorgânicos, e podem ser encontrados na natureza. Como os seres humanos não produzem minerais, precisam obtê-los por meio de alimentos (preferencialmente naturais e frescos) e/ou com suplementos. Portanto, é fundamental manter uma alimentação balanceada.
A demanda por minerais pode aumentar devido a uma série de fatores, como: estresse, poluição, consumo de álcool, certos medicamentos, uso de cigarros, prática de atividades físicas intensas ou durante a gestação e amamentação. Dificuldades de absorção intestinal, fatores genéticos e envelhecimento também podem interferir na forma como o nosso corpo absorve e usa esses nutrientes.
Listamos os 9 principais minerais analisados em pedidos médicos e em exames de rotina, e qual é a recomendação diária de cada um deles segundo idade e sexo. Confira!
CÁLCIO
O cálcio (Ca) é um macromineral e um dos mais abundantes no corpo humano. Ele é protagonista na formação e fortalecimento de ossos e dentes. Desempenha um papel importante na coagulação sanguínea, na regulação da transmissão de impulsos nervosos, promovendo a comunicação celular. Outra função desse mineral é auxiliar a contração muscular, incluindo a do coração, sendo imprescindível para manter o ritmo cardíaco normalizado.
Para gestantes e lactantes, a recomendação geral é de 1,300 mg por dia para adolescentes e 1,000 mg para grávidas em idade adulta. Para indicações mais precisas, orientamos que consulte o seu médico.
Resultados nos exames*: Em exame laboratorial, as taxas de cálcio devem estar entre 8,4 e 10,2 miligramas (mg) de cálcio a cada decilitro (dl) de sangue para adultos e 8,8 e 10,8 mg/dl para crianças. Caso estejam abaixo ou acima dos valores indicados, procure um médico.
*Números de referência do laboratório parceiro da Beep Saúde.
FERRO
O ferro (Fe) é um componente fundamental da hemoglobina (proteína responsável por transportar e armazenar oxigênio) e também faz parte da mioglobina, que armazena oxigênio no músculo, participando da respiração celular. Esse mineral atua como protagonista em diversos processos enzimáticos e reações metabólicas, principalmente no fígado. Ele é necessário para o crescimento físico, desenvolvimento neurológico e funcionamento celular, assim como síntese de alguns hormônios.
Em caso de gravidez, a recomendação, em geral, é de 27 mg de ferro por dia. Para as lactantes adolescentes, a indicação é de 10 mg/dia e, para as adultas, 9 mg/dia. Para indicações mais precisas, orientamos que consulte o seu médico.
ZINCO
O zinco (Zn) é um nutriente presente em muitas enzimas e células e é fundamental para o nosso organismo, contribuindo na produção de proteínas e DNA (material genético das células do organismo). Durante a gestação, nos primeiros meses de vida e na infância, o zinco é necessário para o crescimento e desenvolvimento apropriados. Além disso, ele auxilia o paladar e o olfato. Alguns estudos mostram que o zinco também tem um papel importante na função imunológica, agindo indiretamente na proteção contra infecções e contribuindo no controle de doenças como dermatite seborreica e psoríase.
Em caso de gravidez, a recomendação é de 12 mg de zinco por dia para gestantes adolescentes e de 11 mg para adultas. Para as lactantes adolescentes, a indicação é de 13 mg/dia e, para as adultas, 12 mg/dia. Para indicações mais precisas, orientamos que consulte o seu médico.
Resultados nos exames*: Em exame laboratorial, as taxas de zinco devem estar entre 35,0 e 150,0 ug/dl. Caso estejam abaixo ou acima dos valores indicados, procure um médico.
*Números de referência do laboratório parceiro da Beep Saúde.
FÓSFORO
Presente nas células do corpo humano, o fósforo (P) é utilizado para o desenvolvimento de ossos e dentes saudáveis, além da produção de material genético (DNA e RNA). Esse mineral atua no sistema nervoso, na contração muscular e na recuperação dos músculos após exercícios físicos, nos processos de armazenamento de energia do corpo, assim como na função dos rins. Além disso, ajuda a manter o pH do nosso corpo, ou seja, o equilíbrio entre ácidos e bases do organismo.
Em caso de gravidez e amamentação, a recomendação é de 1,250 mg de fósforo por dia para gestantes e lactantes adolescentes e de 700 mg para adultas. Para indicações mais precisas, orientamos que consulte o seu médico.
Resultados nos exames*: Em exame laboratorial, as taxas de fósforo devem estar entre 2,5 a 4,5 mg/dl para adultos e 4,0 a 7,0 mg/dl para crianças. Caso estejam abaixo ou acima dos valores indicados, procure um médico.
*Números de referência do laboratório parceiro da Beep Saúde.
MAGNÉSIO
O magnésio (Mg) é um componente essencial dos ossos e atua em diversos sistemas enzimáticos, incluindo a síntese de proteína, função muscular e função do sistema nervoso, assim como no controle da nossa pressão arterial. Além disso, o magnésio é fundamental para equilibrar os níveis de glicemia (açúcar no sangue) e auxiliar na imunidade.
Em caso de gravidez, a recomendação é de 400 mg de magnésio por dia para gestantes adolescentes e de 350–360 mg/dia para adultas. Para lactantes adolescentes, a indicação é de 360 mg/dia e, para as adultas, 310–320 mg/dia. Para indicações mais precisas, orientamos que consulte o seu médico.
Resultados nos exames*: Em exame laboratorial, as taxas de magnésio devem estar entre 1,58 e 2,55 mg/dl, significando a quantidade do mineral em miligrama (mg) no volume total de sangue, decilitro (dl). Caso estejam abaixo ou acima dos valores indicados, procure um médico.
*Números de referência do laboratório parceiro da Beep Saúde.
POTÁSSIO
Encontrado em diversos alimentos, o potássio (K) influencia diversos processos celulares, como a condução do impulso nervoso e a contração muscular, incluindo o miocárdio (músculo do coração). Esse mineral tem forte correlação com o sódio e também ajuda no controle da pressão arterial. A baixa concentração de potássio no corpo pode resultar em aumento da pressão arterial e risco de pedras nos rins, além de diminuir a absorção de cálcio nos ossos. O excesso de potássio, muitas vezes, é eliminado pela urina. Por isso, pode não vir acompanhado de sintomas. Mas, em casos graves, pode causar fraqueza muscular, parestesias (sensação de queimação ou formigamento nas extremidades) e arritmias cardíacas, que podem ser fatais.
Em caso de gravidez, a recomendação é de 2,600 mg por dia para gestantes adolescentes e 2,900 mg para gestantes em idade adulta. Para as lactantes, a recomendação é de 2,500 mg/dia para adolescentes e 2,800 mg para adultas. Para indicações mais precisas, orientamos que consulte o seu médico.
Resultados nos exames*: Em exame laboratorial, as taxas de potássio variam muito de acordo com a idade. Os resultados para pessoas entre 1 e 17 anos costumam ser de 3,3 a 4,6 mEq/l; e para os adultos a partir de 18 anos, as taxas de referência variam entre 3,5 e 5,1 mEq/l. Caso o seu resultado esteja abaixo ou acima dos valores indicados, procure um médico.
*Números de referência do laboratório parceiro da Beep Saúde.
COBRE
O cobre (Cu) é um componente associado a diversas enzimas, participando do metabolismo do ferro e formação dos glóbulos vermelhos, ossos e tecido conjuntivo (que une outros tecidos e órgãos). Esse mineral é importante para o sistema nervoso e imunológico, pois atua na produção de energia e no desenvolvimento cerebral. A deficiência desse nutriente é incomum. Pessoas com doença celíaca e algumas outras condições genéticas podem ter dificuldade em absorver o cobre. Nesses casos, é possível sentir cansaço extremo, ter aumento nos níveis de colesterol e outros distúrbios do tecido conjuntivo.
A baixa concentração de cobre no organismo pode resultar em osteoporose (enfraquecimento de ossos), perda do equilíbrio e coordenação motora e aumento de risco de infecções. Já seu excesso pode gerar problemas no fígado e gastrointestinais. Alguns dos sintomas incluem: dor abdominal, vômitos e diarreia, além de danos nos rins e anemia. Pessoas com a Doença de Wilson, uma doença genética rara, têm um alto risco de toxicidade pelo cobre.
Em caso de gravidez, a recomendação de consumo é de 1,000 mcg por dia e, para as lactantes, 1,300 mcg/dia. Para indicações mais precisas, orientamos que consulte o seu médico.
Resultados nos exames*: Em exame laboratorial, as taxas de cobre variam bastante conforme a idade. Para bebês menores de 6 meses, as taxas aceitáveis ficam entre 20,00 e 70,00 ug/dl; para crianças de 6 meses a 6 anos, os valores de referência são de 90,00 a 190,00 ug/dl; e para crianças de 6 a 12 anos, entre 80,00 e 160,00 ug/dl. Para homens adultos, a taxa normal pode variar de 70,00 a 170 ug/dl. Para mulheres, a taxa aceitável é entre 85,00 e 190 ug/dl. Os resultados dos exames de gestantes devem apresentar taxas de cobre entre 118 e 302 ug/dl. Caso os valores estejam abaixo ou acima, procure um médico.
*Números de referência do laboratório parceiro da Beep Saúde.
SÓDIO
O sódio (Na) é o principal componente do sal de cozinha, aquele que usamos no dia a dia para o preparo de refeições. Seu papel é ajudar nos impulsos nervosos e na contração muscular, além de ser fundamental para manter o equilíbrio hídrico no corpo – já que a maior parte do sódio fica no nosso sangue e no líquido que circunda as células. Quando há excesso desse mineral no corpo, pode ocorrer desidratação, hipertensão, espasmos musculares e outras doenças cardiovasculares. Também há risco de acidente vascular cerebral (“derrame”) e problemas neurológicos, como convulsões. Já a deficiência de sódio, geralmente ocorre quando o corpo retém muito líquido, como na insuficiência cardíaca, por exemplo. Pode resultar em disfunções cerebrais, lentidão, confusão mental, espasmos musculares e até convulsões.
Em caso de pressão alta, diabetes ou doenças cardiovasculares, a recomendação diária é menor do que 1,500 mg, ou seja, menos do que ½ colher de chá de sal por dia.
Resultados nos exames*: Em exame laboratorial, a variação aceitável da taxa de sódio em adultos é entre 136,0 e 145,0 mEq/l. Caso os resultados estejam abaixo ou acima desses números de referência, procure um médico.
*Números de referência do laboratório parceiro da Beep Saúde.
SELÊNIO
O selênio (Se) está presente em todos os tecidos do corpo e seu principal local de armazenamento é no músculo esquelético. Sua presença influencia a absorção e retenção da vitamina E, agindo como antioxidante no nosso organismo. Esse mineral protege as células contra radicais livres, ajudando na prevenção de alguns tipos de câncer, além de contribuir na proteção contra infecções. O selênio também é importante para o sistema reprodutivo, para o funcionamento da tireoide e para a produção do DNA.
Em caso de gravidez, a recomendação é de 60 mcg de selênio por dia para gestantes adolescentes e adultas. Já para as lactantes, a indicação é de 70 mcg/dia. Para indicações mais precisas, orientamos que consulte o seu médico.
Resultados nos exames*: Em exame laboratorial, taxas de selênio consideradas saudáveis variam entre 20 e 190 ug/l. Caso o seu resultado esteja abaixo ou acima dos valores indicados, procure um médico.
*Números de referência do laboratório parceiro da Beep Saúde.
Você pode conferir como estão os níveis desses minerais no seu sangue de forma prática e no conforto do seu lar. Baixe o nosso aplicativo e agende seus exames em apenas 3 minutos! Basta checar a cobertura do seu plano de saúde, enviar uma foto do pedido médico, escolher o melhor dia para você e nós vamos te atender.
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